curriculum
Trabalhou com Fúlvio Nanni, um dos precursores no Brasil na atuação como designer de mobiliário de interiores. Em paralelo, junto à direção nacional do IAB, participou na elaboração de projetos culturais e na captação de recursos para patrocínio. Entre eles, a II Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 1993 e a publicação do livro “Arquitetura, Cidade e Natureza” que inclui a última palestra da arquiteta Lina Bo Bardi, realizada no XIII Congresso Brasileiro de Arquitetos em 1991.
No IAB conheceu o então diretor financeiro, o arquiteto Roberto Loeb, e foi convidado por ele, para participar em seu escritório no desenvolvimento de seus projetos, tendo como destaques os projetos de interiores do Hotel Meliá e World Trade Center em São Paulo, desenvolvido em parceria também, com o escritório americano de arquitetura Lynn Wilson Associates International sediado na Flórida e o da tabacaria La Casa del Habano, que foi um projeto de arquitetura completo, idealizado para um grande empreendedor visionário e apaixonado, que envolveu desde a reabilitação das estruturas do imóvel e reforma do espaço até a especificação de tudo que estava intimamente ligado com a atividade do negócio, em harmonia e nos mínimos detalhes, entre arquitetura, móveis, decoração, vitrines e utensílios. O alto nível de resultado obtido nestes projetos deu ênfase e alavancou dentro do escritório a criação de um departamento específico de arquitetura de interiores, comandado em parceria com a arquiteta Sílvia Ribeiro dos Santos.
Em 1996 desligou-se do escritório para dedicar-se a atividades independentes e trabalhar com outros profissionais e foi contratado pelo escritório técnico em iluminação de Neide Senzi & Plínio Godoy, sócios na época, para coordenar o projeto de implantação luminotécnica e especificações temáticas de todas as áreas dedicadas ao público, interiores e exteriores, do parque temático Hopi Hari, em Vinhedo, SP.
Em 1997, criou em sociedade com a arquiteta Márcia Mikai um espaço de trabalho que era ao mesmo tempo escritório de arquitetura e espaço de exposições de trabalhos de artistas plásticos, que além de desenvolver projetos de arquitetura e representar comercialmente os artistas, tinha a proposta de através da proximidade entre arte e arquitetura criar condições de incorporar o trabalho de artistas plásticos aos projetos, propondo resgatar o binômio arte-arquitetura, dentro do conceito moderno proposto inicialmente pela escola de arquitetura e design alemã Bauhaus que o Brasil teve como exemplo, a união do arquiteto Oscar Niemeyer e do pintor Candido Portinari. O escritório representava os artistas, Amélia Toledo, Regina Johas, Paulo Climachauska, Teresa Viana, Nina Moraes, Marilu Beer, Lina Kim, Georgia Kyriakakis, Edith Derdik, Arnaldo Bataglini, Ana Amélia Genioli, alguns representantes do Brasil em Bienais de arte tanto em São Paulo quanto em outros países.
No ano de 1999, retomou atividade individual e por vezes trabalhou com arquitetos parceiros. Hoje em seu próprio escritório realiza projetos de arquitetura de interiores residenciais, comercias e corporativos em vários segmentos, oferecendo aos seus clientes resultados personalizados de alto padrão, baseados na experiência profissional como arquiteto e no conhecimento do que o mercado brasileiro de design de interiores oferece em sintonia com os mercados globalizados.